
Isaquias Queiroz conquista a prata no C1 1000m e garante a sua quinta medalha olímpica
Atleta baiano se iguala a lendas como Robert Scheidt e Torben Grael.
Da Redação
09/08/24 • 09h40

Após a decepção no C2 500m, Isaquias Queiroz voltou à água nesta sexta-feira (9) determinado a representar bem o Brasil e sua equipe de Lagoa Santa na última prova desta edição dos Jogos Olímpicos. Com força e determinação, Isaquias garantiu sua quinta medalha olímpica, conquistando a prata no C1 1000m em Paris 2024.
Com essa conquista, Isaquias se iguala a Robert Scheidt e Torben Grael, somando cinco medalhas olímpicas e ocupando a segunda posição na lista de atletas brasileiros mais medalhados, atrás apenas de Rebeca Andrade, que chegou a seis medalhas nesta edição dos Jogos. Além da prata em Paris, o atleta já conquistou o ouro no C1 1000m em Tóquio 2020, prata no C1 1000m e no C2 500m na Rio 2016, e bronze no C1 200m nos Jogos do Brasil.
“Apesar de não ter conseguido o ouro que meu filho pediu, estou feliz por subir ao pódio e poder levar essa medalha para ele e para todos no Brasil. O apoio que recebo é imenso, e sou muito grato. Hoje, o Brasil inteiro sabe o que é canoagem de velocidade, e tenho que mostrar resultados para quem investe na gente”, declarou Isaquias.
Na semifinal disputada nesta sexta-feira (9), Isaquias registrou o tempo de 3:44:80, avançando para a final com a 3ª colocação geral e ficando em segundo na forte primeira bateria, atrás apenas do alemão Sebastian Brendel e do tcheco Martin Fuksa. O romeno Catalin Chirila, recordista olímpico nas eliminatórias, foi eliminado após terminar em quinto.
Isaquias ressaltou o alívio e a felicidade pela conquista, destacando as dificuldades enfrentadas em 2023. “Foi um ano diferente e especial, quando percebi que ser um campeão mundial vai além de medalhas. É sobre ser humano, com problemas físicos e psicológicos. Tive que me remontar, e não é fácil ficar fora de pódios”, compartilhou.
A decepção no C2 500m, onde Isaquias e Jacky Godmann ficaram na oitava colocação, foi uma motivação extra para o baiano de Ubaitaba. “Fiquei triste por não estar no pódio nas duplas, mas agora tiro esse peso das costas. Ser medalhista de prata em Paris e porta-bandeira é uma honra. Perder faz parte, e temos que respeitar nossos adversários. Ganha quem está mais preparado”, concluiu Isaquias.