
Brasil é prata em última competição de ginástica rítmica antes de Paris
O pódio veio na disputa do conjunto geral na etapa da Copa do Mundo na Romêmia.
Da Redação
14/07/24 • 14h35

A 12 dias da Olimpíada de Paris, a equipe brasileira de ginástica rítmica conquistou a medalha de prata na disputa do conjunto geral da etapa da Copa do Mundo em Cluj-Napoca, Romênia. Esta foi a última competição antes dos Jogos. Bárbara Domingos, de Curitiba, também se destacou ao se classificar para as finais dos quatro aparelhos (bola, arco, maças e fita), que ocorrerão neste domingo (14), às 8h (horário de Brasília).
O conjunto brasileiro, conhecido como “Leoas”, é composto por Sofia Madeira, Déborah Medrado, Duda Arakaki, Nicole Pircio e Victória Borges. O quinteto somou 71.850 pontos, ficando atrás apenas da Bulgária (73.650), uma das principais potências na modalidade. O bronze foi para Israel, com 71.000 pontos. A equipe brasileira competirá novamente nas finais das séries no domingo (14).
Camila Ferezin, treinadora do conjunto brasileiro, comentou sobre a importância da conquista. “O Brasil chegou. Estamos aqui, mostramos a que viemos. Esta medalha de prata é muito importante. Tivemos duas falhas graves, uma em cada série. Nos cinco arcos, perdemos o valor de uma colaboração, o que nos custou 0,80 pontos. No misto, uma bola caiu no chão, resultando em uma penalização de 0,50 pontos. Fizemos ajustes e elevamos o grau de dificuldade na série de arcos. Na Olimpíada, todos os adversários vão acertar tudo, e o que decidirá será o nível de dificuldade”, analisou Ferezin.
O sábado (13) também foi positivo para Bárbara Domingos, conhecida como Babi, que alcançou a sexta posição na fase classificatória da disputa individual, a melhor colocação de uma brasileira na história da Copa do Mundo. Com 133.100 pontos, Bárbara avançou para as finais dos quatro aparelhos.
Márcia Naves, treinadora de Babi, comentou sobre o desempenho da ginasta. “Ela já competiu com três boas séries, com algumas falhas em um ou outro aparelho. Nosso trabalho foi feito com maestria e competência. Nos Jogos Olímpicos, a ginasta deve ser completa e estável nos quatro aparelhos. É isso que trabalhamos e mostramos aqui”, disse a técnica.