Brasil bate Montenegro na estreia do Pré-Olímpico de Basquete
De virada, o time de Aleksandar Petrovic venceu o jogo por 81 a 72.
Da Redação
03/07/24 • 08h50
A seleção brasileira masculina de basquete venceu Montenegro por 81 a 72 na estreia do Pré-Olímpico em Riga (Letônia). O Brasil, sob comando do técnico Aleksandar Petrovic, se recuperou de uma desvantagem de 13 pontos no segundo quarto. Bruno Caboclo foi o destaque, com 25 pontos, nove rebotes, três tocos e dois roubos de bola, recebendo o prêmio de melhor da partida. O próximo jogo será na quinta-feira (4), às 13h (horário de Brasília), contra Camarões.
Montenegro começou melhor e terminou o primeiro quarto com vantagem de 23 a 15. Petrovic fez uma substituição decisiva: colocou Bruno Caboclo no lugar de Cristiano Felício. A partir daí, Caboclo permaneceu em quadra durante todo o jogo, ajudando o Brasil a equilibrar a partida, apesar dos muitos erros e da falta de precisão nas bolas de três pontos.
O Brasil converteu a primeira bola de três no terceiro quarto, com Caboclo, e terminou o jogo com um bom aproveitamento de 40% nas tentativas de longa distância. No quarto final, Petrovic encontrou uma formação eficaz com Gui Santos, Léo Meindl, Marcelinho Huertas, Lucas Dias e Caboclo, o que permitiu ao Brasil virar o jogo e garantir a vitória com um arremesso de três pontos de Huertas a 48 segundos do fim.
Petrovic elogiou o desempenho da equipe e destacou a importância de vencer de uma maneira diferente. “Foi um jogo difícil, mas estou feliz que ganhamos sem depender apenas das bolas de três. Precisamos aprender com isso. Temos mais de 48 horas para nos preparar para o próximo jogo, e minha opinião é que estamos melhorando a cada partida”, disse o técnico.
Bruno Caboclo foi fundamental tanto no ataque quanto na defesa, encarando o pivô Nikola Vucevic, do Chicago Bulls. Vucevic teve 17 pontos e 13 rebotes, mas enfrentou dificuldades impostas por Caboclo, que conseguiu bloqueá-lo e forçá-lo a cometer cinco desperdícios de bola. Caboclo destacou a importância de enfrentar grandes jogadores para seu próprio desenvolvimento e enfatizou seu foco em explorar as fraquezas do adversário.