Vendas no comércio varejista recuam 1% em junho

Desempenho negativo é puxado por redução em hipermercados, supermercados e produtos alimentícios, segundo IBGE.

Da Redação
14/08/24 • 13h01

Em maio o setor registrou alta de 0,9%. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O volume de vendas no comércio varejista do Brasil registrou uma queda de 1% em junho de 2024 em relação ao mês anterior, após ter registrado uma alta de 0,9% em maio, conforme dados divulgados nesta quarta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) através da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC).

Apesar da retração no mês, o setor varejista apresentou crescimento em outros comparativos: 4% em relação a junho do ano passado, 5,2% no acumulado do ano e 3,6% nos últimos 12 meses.

A redução de 1% de maio para junho foi influenciada por quedas nas seguintes atividades: hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-2,1%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,8%), tecidos, vestuário e calçados (-0,9%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-0,3%).

Por outro lado, o impacto negativo foi mitigado por taxas de crescimento em outras quatro atividades: combustíveis e lubrificantes (0,6%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (1,2%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (1,8%) e móveis e eletrodomésticos (2,6%).

A receita nominal do setor apresentou uma leve queda de 0,1% na comparação com maio, mas avançou 9% em relação a junho de 2023, 8,3% no acumulado do ano e 5,9% no acumulado de 12 meses.

O comércio varejista ampliado, que abrange também os ramos de veículos e materiais de construção, registrou um aumento de 0,4% no volume de vendas em junho, com destaque para as altas em materiais de construção (4,8%) e veículos, motos, partes e peças (3,9%).

No comparativo anual, o varejo ampliado cresceu 2% em relação a junho de 2023, 4,3% no acumulado do ano e 3,5% nos últimos 12 meses. A receita nominal desse segmento também apresentou crescimento, com altas de 0,8% em relação a maio, 6% em comparação com junho de 2023, 6,7% no acumulado do ano e 5,5% no acumulado de 12 meses.