
Vendas no comércio têm alta de 1,2% em maio e crescem pelo 5º mês consecutivo
O setor acumula uma expansão de 5,6% em 2024 e 3,4% nos últimos 12 meses.
Da Redação
11/07/24 • 11h15

As vendas do comércio cresceram 1,2% em maio em comparação com abril, marcando o quinto mês consecutivo de alta e atingindo o maior volume da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), iniciada em janeiro de 2000. O recorde anterior era de abril. Com os resultados da Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada nesta quinta-feira (11), o setor acumula uma expansão de 5,6% em 2024 e 3,4% nos últimos 12 meses.
Em maio, cinco das oito atividades pesquisadas registraram crescimento. A principal influência positiva veio de hiper e supermercados, com um aumento de 0,7% nas vendas, marcando o segundo mês consecutivo de alta. Esse segmento representa mais da metade (54,7%) do volume de vendas do comércio.
Outras atividades que apresentaram evolução positiva foram outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,6%), tecidos, vestuário e calçados (2,0%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,2%) e livros, jornais, revistas e papelaria (0,2%).
O gerente da pesquisa, Cristiano Santos, classificou o resultado como “bastante forte”. Segundo ele, fatores como o aumento no nível de emprego, da massa salarial e concessão de crédito contribuíram para os resultados positivos.
Os segmentos que registraram queda foram móveis e eletrodomésticos (-1,2%), combustíveis e lubrificantes (-2,5%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-8,5%). “No setor de combustíveis e lubrificantes, essa queda tem a ver com a diminuição de uma atividade de transporte no sul do país, em decorrência das enchentes”, explicou Cristiano.
Na comparação anual, o comércio brasileiro apresentou uma alta de 8,1% em maio. Cinco das oito atividades registraram crescimento: outros artigos de uso pessoal e doméstico (14,5%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (13,6%), hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (10,5%), móveis e eletrodomésticos (2,1%) e tecidos, vestuário e calçados (2,0%). As outras três atividades apresentaram resultados negativos: livros, jornais, revistas e papelaria (-8,9%), combustíveis e lubrificantes (-3,2%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-0,2%).