
Indústria de motocicletas atinge produção recorde no primeiro semestre de 2024
Setor registra melhor desempenho desde 2012, com mais de 1 milhão de unidades fabricadas até julho.
Da Redação
12/08/24 • 17h15

(Foto: José Paulo Lacerda)
A indústria de motocicletas instalada no Polo Industrial de Manaus (PIM) alcançou uma marca significativa nos primeiros sete meses de 2024, com a produção de 1.015.201 unidades, representando um crescimento de 14,4% em relação ao mesmo período de 2023. Este é o melhor resultado para o período desde 2012.
Especificamente em julho, a produção atingiu 147.125 motocicletas, um aumento de 19,7% na comparação com julho de 2023 e de 38,4% em relação a junho deste ano. Esse desempenho fez de julho o melhor mês em 14 anos, segundo dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo).
O presidente da Abraciclo, Marcos Bento, destacou que o setor de duas rodas em Manaus está conseguindo cumprir os planos de produção estabelecidos, o que explica os resultados positivos. “A expectativa de estiagem na região amazônica nos próximos meses exigirá atenção redobrada do setor”, afirmou Bento. Para evitar impactos na produção devido às condições climáticas, as fábricas do Polo Industrial de Manaus estão implementando planos de contingência para garantir o cumprimento das metas de produção e o abastecimento do mercado, que continua aquecido graças à melhora da economia.
No varejo, de janeiro a julho, foram licenciadas 1.090.088 motocicletas, 20,7% a mais que no mesmo período de 2023, marcando o melhor desempenho de licenciamento desde 2008 e o segundo melhor da história do segmento. Os modelos mais procurados foram Street, com 48,4% de participação no mercado, seguidos por Trail (18%) e motoneta (17,4%).
A Abraciclo também informou que, em julho, a média diária de vendas de motocicletas no Brasil foi de 6.823 unidades, considerando os 23 dias úteis do mês. As indústrias associadas exportaram 3.318 unidades em julho, um aumento de 4,5% em relação ao mesmo mês do ano passado e de 50,6% na comparação com junho deste ano.