Descoberta de petróleo na margem equatorial impulsiona economia regional
Fato gera otimismo e expectativa de desenvolvimento econômico para o Norte e Nordeste, com potencial para criar milhares de empregos e diversificar a economia local.
Da Redação
19/04/24 • 15h45
Reserva petrolífera é estimada em 5,6 bilhões de barris. (Foto: Unsplash)
A região da Margem Equatorial, que se estende por mais de 2.500 quilômetros ao longo da costa brasileira, revelou uma reserva petrolífera estimada em 5,6 bilhões de barris, conforme dados do Ministério de Minas e Energia. Esta descoberta marca um novo capítulo na história econômica do Norte e Nordeste do Brasil.
“Essa descoberta tem o potencial de gerar milhares de empregos e impulsionar o desenvolvimento sócio-econômico da região”, afirma Carlos Logulo, representante do comitê organizador do Oil & Gas Summit, evento programado para março de 2025 no Ceará.
O evento, que visa discutir o cenário de petróleo e gás e a transição energética, conta com o apoio de instituições governamentais e líderes do setor, que compartilham do otimismo em relação ao desenvolvimento regional.
Segundo projeções, mais de 300 mil empregos formais diretos podem ser criados, com uma porcentagem significativa destinada a engenheiros, técnicos e pesquisadores, cujos salários são substancialmente maiores do que a média nacional.
“A contratação desses profissionais qualificados gera um efeito cascata positivo, impulsionando também empregos indiretos em diversos setores”, explica Logulo.
Além disso, é enfatizado que as operações devem seguir rigorosos padrões de segurança ambiental para garantir a preservação da fauna e flora marinha, bem como a segurança dos trabalhadores.
A produção de petróleo na Margem Equatorial promete não apenas impulsionar as economias locais e reduzir a dependência de atividades tradicionais, mas também contribuir para a redução das desigualdades socioeconômicas crônicas nas regiões Norte e Nordeste.
Os recursos provenientes da exploração petrolífera podem ser direcionados para melhorar a infraestrutura, promover avanços sociais e impulsionar a transição para uma economia mais verde e sustentável.