
Ceará registra 3,9 mil novos postos de trabalho em fevereiro
Os números foram puxados principalmente pelo setor de serviços (3.286) e construção civil (1.089).
Da Redação
28/03/24 • 15h42

O Ceará continua a mostrar sinais positivos no mercado de trabalho, com a criação de 3.897 novos postos de emprego com carteira assinada em fevereiro. De acordo com os dados recentemente divulgados pelo Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) e pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) nesta quarta-feira (27), esta marca representa o segundo mês consecutivo de saldo positivo para o Estado.
Esse desempenho coloca o Ceará na segunda posição entre os maiores geradores de emprego no Nordeste, ficando atrás apenas da Bahia, que registrou um saldo de 6.249 postos de trabalho no mesmo período. Ao detalhar os números, o nível de emprego formal no estado teve uma variação positiva de 0,29%, alcançando um total de 1.358.631 trabalhadores com carteira assinada em fevereiro de 2024.
O Novo Caged, que calcula o saldo de empregos a partir da diferença entre as contratações (48.488) e as demissões (44.591), reflete um cenário econômico favorável no estado. “Estamos confiantes que 2024 será um ano ainda melhor, considerando os investimentos públicos, a exemplo das iniciativas dos governos estadual e federal, e da confiança do setor privado, que tem mantido o nível de investimentos e a expansão dos seus negócios. Além disso, em consonância com os períodos anteriores, o setor de serviços se destaca como o maior gerador das vagas no mês de fevereiro”, aponta o secretário do Trabalho, Vladyson Viana.
O setor de serviços, com um acréscimo de 3.286 postos de trabalho, e a construção civil, com 1.089, foram os principais responsáveis pelo saldo positivo, superando as perdas registradas na indústria (-399), agropecuária (-45) e comércio (-34). Notavelmente, o segmento da Educação apresentou um saldo expressivo, adicionando 1.838 novas vagas ao mercado de trabalho.
Além disso, o perfil dos trabalhadores contratados em fevereiro revela um equilíbrio entre gêneros, com 1.982 mulheres e 1.914 homens preenchendo as novas vagas. A faixa etária predominante entre os contratados é de 18 a 39 anos, somando 3.519 postos, e a maioria possui ensino médio completo, totalizando 2.358 contratações. “As vagas foram preenchidas no mesmo patamar entre as mulheres e os homens. Além disso, destaca-se a contratação dos profissionais com idade entre 18 e 39 anos com ensino médio completo”, revela Raimundo Ângelo, presidente do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT).