ZPE Ceará fecha primeiro semestre com crescimento de 5,8% na movimentação de cargas

Foram mais de 5,1 milhões de toneladas movimentas entre janeiro e junho.

Da Redação
19/07/24 • 16h45
A alta foi de 18,4% em comparação com o primeiro trimestre. (ZPE Ceará)

Com operações ininterruptas 24 horas por dia, a Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do Ceará, parte do Complexo do Pecém, encerrou o primeiro semestre de 2024 com um balanço positivo na movimentação de cargas. Foram 5.194.800 toneladas movimentadas, um aumento de 5,8% em relação ao mesmo período do ano passado.

No segundo trimestre de 2024, a ZPE Ceará movimentou mais de 2,8 milhões de toneladas de cargas, uma alta de 18,4% em comparação ao primeiro trimestre. Em relação ao segundo trimestre de 2023, houve um crescimento de 8,34%. O presidente da ZPE Ceará, Fábio Feijó, atribui os bons resultados à otimização de processos e ao trabalho contínuo para acelerar as operações. Ele destacou a eficiência do Sistema Integrado de Controle Aduaneiro (Sica), que permite o acesso de veículos à área alfandegada em menos de um minuto, sem uso de papel.

A carga mais movimentada no primeiro semestre foi o minério de ferro, com 2.327.397 toneladas, um aumento de 18% em relação ao mesmo período de 2023. As placas de aço produzidas na ArcelorMittal Pecém somaram 1.433.248 toneladas, um aumento de 6,6%. O carvão também registrou um crescimento significativo, atingindo 1.331.070 toneladas, uma alta de 65,7%. Outras cargas movimentadas incluíram coque, oxigênio, refratário, ferro manganês, nitrogênio, aparelhos, máquinas, motores e peças, e argônio.

Além do cluster siderúrgico no Setor 1, a ZPE Ceará está focada em diversificar e consolidar projetos de investimento. Fábio Feijó ressaltou as negociações para consolidar projetos de hidrogênio verde no Setor 2, lideradas pelo governador Elmano de Freitas. Esses projetos visam gerar novas oportunidades de emprego e renda para a população cearense.

Como parte do projeto do Hub de Hidrogênio Verde do Pecém, a ZPE Ceará já tem seis pré-contratos assinados com empresas como AES Brasil, Casa dos Ventos, Cactus Energia, Fortescue, FRV e Voltalia. Esses contratos somam mais de US$ 8 bilhões em investimentos até 2030 e reservam mais de 500 hectares no Setor 2. A expectativa é dobrar a quantidade de empregos diretos e indiretos na região, atualmente em 80 mil, e aumentar a movimentação de cargas no Complexo do Pecém.