
Servidores da AMC afirmam sofrer perseguição e assédio
De acordo com a categoria, os agentes que estavam tendo seus locais de trabalho alterados por conta da mobilização pela revisão do PCCS.
Da Redação
10/07/24 • 10h58

O assédio e a perseguição contra agentes da AMC têm piorado, segundo a categoria. No início de julho, o Sindifort e o Siatrans denunciaram que, devido ao processo de mobilização para garantir a revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), agentes de trânsito estavam tendo seus locais de trabalho alterados como forma de retaliação pela direção da AMC/Prefeitura.
Recentemente, através da portaria 0118/2024, o superintendente da AMC e o titular da Sepog decidiram dispensar 12 agentes que faziam parte da Comissão de Trânsito para Apoio à Fiscalização do Transporte de Passageiros em Fortaleza. Esses agentes trabalhavam em conjunto com a Etufor e recebiam uma gratificação de R$ 900,00 mensais. A maioria deles participou da mobilização da categoria, que realizou paralisação em junho e está em estado de greve.
Substituindo esses agentes, foram nomeados 12 servidores auxiliares de supervisão. Na prática, isso dificulta a atividade antes realizada pelos agentes dispensados. Esses novos servidores, com dificuldades para atuar junto à Etufor, acabam repassando parte das tarefas para outros agentes que não recebem remuneração adicional para isso.
A situação tem gerado preocupação e insatisfação entre os agentes, que veem as mudanças como uma forma de retaliação e um desafio adicional para a realização de suas funções.