Reservatórios cearenses têm 49% da capacidade com a chegada de outubro e intensificação da seca

Volume acumulado nos reservatórios monitorados pela Cogerh reforça a importância do uso consciente da água.

Da Redação
03/10/24 • 08h20

13 açudes estão com a capacidade acima de 90%. (Foto: Cogerh)

Com a chegada de outubro, o Ceará enfrenta os efeitos típicos da estação: altas temperaturas, baixa umidade do ar e poucas chuvas. Esses fatores têm impacto direto sobre os reservatórios do estado, cujo volume atual é de 49% da capacidade total, segundo monitoramento da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh). Ao final da quadra chuvosa, no mês de junho, o volume estava em 56%.

Atualmente, o açude Germinal, em Pacoti, encontra-se sangrando, enquanto outros 12 açudes estão com mais de 90% de sua capacidade. Contudo, 25 reservatórios estão em alerta, com volumes inferiores a 30%, o que destaca a necessidade de um uso consciente e econômico da água no estado.

O diretor de Operações da Cogerh, Tércio Tavares, reforça a importância do monitoramento constante e da economia de água no Ceará, que possui um clima semiárido: “O acompanhamento dos níveis dos reservatórios pela Cogerh é fundamental para garantir a segurança hídrica do estado. No Ceará, que tem características semiáridas, economizar água é essencial, especialmente em períodos de pouca chuva.”

As alocações de água dos reservatórios foram definidas pelas Comissões Gestoras e Comitês de Bacias, em conjunto com a Cogerh. A distribuição segue os acordos estabelecidos, buscando atender às necessidades dos diferentes setores que dependem da água no estado.