PCCE localiza 932 pessoas desaparecidas no primeiro semestre de 2024

Aumento de 7,1% nas localizações destaca o empenho das forças de segurança do Estado.

Da Redação
20/08/24 • 20h50

Os dados representam um aumento de 7,1% em realção ao mesmo período de 2023.(Foto: Ascom SSPDS)

A Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) localizou, no primeiro semestre de 2024, um total de 932 pessoas que estavam desaparecidas no Ceará. Deste número, 805 pessoas foram encontradas com vida. Esses dados representam um aumento de 7,1% em relação ao mesmo período de 2023, quando 870 pessoas foram localizadas.

A informação foi divulgada pela Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública (Supesp) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) em alusão ao Dia Internacional das Pessoas Desaparecidas, celebrado em 30 de agosto.

Em Fortaleza, 554 pessoas foram localizadas entre janeiro e julho de 2024, das quais 512 foram encontradas com vida. Esse total de pessoas localizadas na capital cearense também mostra um aumento de 1,6% em comparação com o ano passado. As investigações da 12ª Delegacia do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (12ª DHPP) foram fundamentais para a localização de 933 pessoas ao longo de 2023, sendo 871 delas com vida, o que corresponde a 82% do total.

Em agosto, o Ceará participa da Campanha Nacional de Enfrentamento ao Desaparecimento de Pessoas, promovida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). A campanha inclui uma mobilização para a coleta de DNA de familiares de pessoas desaparecidas, que ocorrerá entre os dias 26 e 30 de agosto. Essa coleta de DNA é essencial para o cruzamento de dados em bancos genéticos estaduais e nacionais, facilitando a identificação de pessoas localizadas e sem identificação.

O registro de um Boletim de Ocorrência (BO) de pessoa desaparecida pode ser feito na 12ª Delegacia do DHPP, localizada na Rua Juvenal de Carvalho, 1125, no bairro de Fátima, Fortaleza. O BO também pode ser registrado eletronicamente na Delegacia Eletrônica (Deletron). Para facilitar a investigação, é importante fornecer o máximo de informações sobre a pessoa desaparecida, incluindo uma fotografia recente. Nas demais regiões do Estado, as delegacias locais são responsáveis por investigar os casos de desaparecimento.

Após a coleta de DNA, o perfil genético do familiar é cadastrado no banco de dados estadual e nacional. Esse cadastro permite o cruzamento com outros perfis genéticos, facilitando a identificação de pessoas desaparecidas, sejam elas vivas ou falecidas.