Parque Estadual Botânico do Ceará celebra 28 anos com educação ambiental
Espaço oferece atividades de educação ambiental, trilhas e preservação da biodiversidade em Caucaia.
Da Redação
10/09/24 • 11h20
O Parque Estadual Botânico do Ceará (PEBCE) completa 28 anos nesta segunda-feira, consolidado como um importante espaço de preservação ambiental e educação no estado. O parque está localizado em Caucaia, a 15 km de Fortaleza, e abrange uma área de 190 hectares, preservando biomas como Mata de Tabuleiro, Caatinga, Cerrado, Manguezal e Mata Atlântica.
O Botânico oferece uma rica estrutura voltada para o lazer e aprendizado ambiental, incluindo trilhas ecológicas, viveiro de mudas, orquidário, meliponário, museu e áreas para piqueniques. “O parque é um patrimônio da população, com atividades que despertam o sentimento de pertencimento, principalmente entre os moradores de Caucaia, que estão cada vez mais envolvidos nas ações de preservação e educação ambiental”, afirma George Feijão, gestor do parque desde 2015.
Com uma intensa programação de visitas guiadas e oficinas, o parque recebe grupos de escolas públicas e privadas da região metropolitana de Fortaleza e de outros municípios cearenses. Entre janeiro e agosto de 2024, mais de 16 mil pessoas visitaram o parque, e a expectativa é de que esse número alcance 30 mil até o final do ano.
O roteiro das visitas inclui uma passagem pelo Museu do Meio Ambiente, que conta a história do parque, além de paradas na Xiloteca, onde os visitantes conhecem amostras de madeiras nativas, e no orquidário, com cerca de 20 espécies de orquídeas. O passeio segue pelo meliponário, dedicado à criação de abelhas sem ferrão, e pelo viveiro de mudas, antes de terminar na trilha ecológica que leva ao espelho d’água.
Uma das principais áreas do parque é o viveiro de mudas, que já produziu e distribuiu cerca de 51 mil mudas nativas e medicinais até julho de 2024. O viveiro contribui para ações de reflorestamento e recuperação ambiental, com mudas sendo distribuídas para prefeituras, escolas, agricultores e movimentos sociais. A produção inclui espécies como ipê-roxo, cajueiro, carnaúba e plantas medicinais como babosa e citronela. As doações de mudas estão temporariamente suspensas até novembro devido ao período eleitoral.