Estação de Tratamento de Esgoto de Santana do Cariri tem obras iniciadas
Parceria da Cagece com a Ambiental Ceará tem previsão de entrega para setembro de 2024.
Da Redação
28/06/24 • 11h47
Na última quarta-feira (26), a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) e a Ambiental Ceará iniciaram a construção da primeira Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) em Santana do Cariri. O lançamento da obra ocorreu no centro da cidade, onde o equipamento será instalado. Com previsão de entrega para setembro deste ano, a estação terá capacidade para tratar 20,8 milhões de litros de esgoto por mês, coletado de 1.158 imóveis.
“A construção da ETE em Santana do Cariri é um retrato dos frutos que essa parceria com a Ambiental Ceará irá gerar em todos os municípios atendidos pela PPP. Nossa principal missão é cumprir o Marco Legal, atingindo a universalização. O início dessa obra é uma importante vitória tanto para o município quanto para a nossa PPP”, pontuou Luciano Arruda, Diretor de Gestão de Parcerias da Cagece.
A nova estação de tratamento de esgoto utilizará tecnologia que reduz odores e devolverá o esgoto tratado ao meio ambiente com qualidade superior à exigida por lei. Além disso, o projeto prevê duas expansões na estação, permitindo que, até 2032, ela possa tratar cerca de 31,1 milhões de litros de esgoto por mês, coletado de mais de 2.463 imóveis da sede do município.
O Assessor Especial de Assuntos Municipais do Governo do Ceará, Artur Bruno, ressaltou o compromisso do estado com a universalização dos serviços de coleta e tratamento de esgoto. “O investimento de quase R$ 10 milhões reflete um avanço na oferta desses serviços, especialmente pelos benefícios na saúde, educação e economia”, acrescentou.
A Parceria Público-Privada (PPP) entre a Cagece e a Ambiental Ceará visa universalizar os serviços de coleta e tratamento de esgoto em 24 municípios das regiões metropolitanas de Fortaleza e do Cariri, atendendo 4,3 milhões de cearenses. Ao todo, serão investidos R$ 6,2 bilhões em obras, visando alcançar 90% de cobertura de esgotamento sanitário até 2033 e 95% até 2040.