
Ceará soma mais de 31,5 mil postos de trabalho criados no primeiro semestre de 2024
O número coloca o estado como o 10º do Brasil e o segundo do Nordeste na geração de empregos.
Da Redação
31/07/24 • 10h32

Nos seis primeiros meses de 2024, o Ceará gerou 31.529 postos de trabalho, tornando-se o 10º maior gerador de empregos do Brasil e o segundo do Nordeste, atrás apenas da Bahia (54.435). Pernambuco ocupa a terceira posição na região com 17.508 empregos criados. Esses dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Os setores que mais contribuíram para esses números foram serviços (21.325), indústria (5.507) e construção civil (3.833). O governador do Ceará, Elmano de Freitas, comentou os resultados: “Esses resultados mostram que estamos no caminho certo. Temos investido muito para atrair novas empresas e gerar mais emprego e renda aos cearenses. Essa é uma prioridade absoluta da nossa gestão”.
Em 2024, todos os setores registraram saldos positivos, elevando o número total de empregos formais com carteira assinada no Ceará para 1.384.863. O secretário do Trabalho, Vladyson Viana, destacou que os números refletem os investimentos públicos e privados. “O Governo do Ceará tem atuado na construção de um ambiente favorável para o empreendedorismo e mantido o nível de investimentos, o que tem encorajado o setor produtivo a ampliar seus investimentos. Acreditamos que 2024 será um dos melhores anos na geração de empregos no Ceará”.
Em junho, o estado registrou a criação de 7.620 novos postos de trabalho, com destaque para os setores de serviços (2.863), indústria (2.013) e comércio (1.353). A média salarial de admissão no Nordeste foi de R$ 1.825,71, com o Ceará apresentando a maior média salarial (R$ 1.920,22), seguido pelo Maranhão (R$ 1.875,11) e Bahia (R$ 1.858,17).
O presidente do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), Raimundo Angelo, analisou o perfil dos contratados: “No acumulado do ano, as novas vagas foram ocupadas principalmente por homens (17.301), jovens de 18 a 24 anos (24.174), com ensino médio completo (23.786)”.