Ceará ocupa a 4ª posição no país em identificações no banco de perfis genéticos

Estado avança no uso de tecnologia genética para identificação de desaparecidos e restos mortais.

Da Redação
13/09/24 • 09h20

Os estudos permitem a resolução de casos e a identificação de pessoas desaparecidas. (Foto: SSPDS)

O Ceará é o 4º estado do Brasil com o maior número de identificações em todos os bancos de perfis genéticos que integram a Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG), contabilizando 47 identificações. Além disso, o Estado, por meio da Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce), contribui com 563 familiares de pessoas desaparecidas cadastrados no banco e com 796 perfis genéticos de Restos Mortais Não Identificados (RMNI), colaborando para a resolução de casos e a identificação de pessoas desaparecidas.

Os números foram divulgados no XX Relatório da RIBPG, que apresenta dados estatísticos e resultados de todo o Brasil. A Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG) e seus laboratórios têm como objetivo principal auxiliar na busca de pessoas desaparecidas e na identificação de restos mortais.

Entre os dias 26 e 30 de agosto, a Pefoce e a Polícia Civil do Ceará (PCCE) participaram da Mobilização Nacional para Coleta de DNA de Familiares e Identificação de Pessoas Desaparecidas, promovida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). A iniciativa buscou realizar o cadastro genético de familiares de desaparecidos, visando o cruzamento de dados do banco genético, o que potencializa a identificação de pessoas encontradas sem identificação.

A RIBPG surgiu de uma parceria entre o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e as Secretarias de Segurança Pública Estaduais, com o objetivo de promover o intercâmbio de perfis genéticos de interesse da Justiça, facilitando o compartilhamento de informações entre os laboratórios de perícia oficial.