Líderes empresariais cearenses participam de sessões sobre IA e inovação em Londres

Programa da FIEC e IEL Ceará promove troca de conhecimentos na Imperial College Business School.

Da Redação
17/10/24 • 00h01

Inteligência Artificial, finanças, aprendizado de máquina e tecnologias do futuro foram temas abordados nesta quarta-feira. (Foto: Divulgação)

Londres foi o palco do terceiro dia do Programa de Educação Executiva Internacional – London Journey, promovido pela Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) em parceria com o Instituto Euvaldo Lodi (IEL Ceará). Durante esta quarta-feira (16), 40 líderes cearenses participaram de sessões acadêmicas na Imperial College Business School, com foco em Inteligência Artificial (IA), finanças e tecnologias emergentes.

O presidente da FIEC, Ricardo Cavalcante, destacou a importância da iniciativa para o Ceará. “A tecnologia do futuro já está moldando nosso presente, e estamos aqui para compreender essa disrupção e levá-la para o nosso estado, nossas empresas e instituições,” afirmou.

A programação começou com a palestra “Tecnologia do Futuro Liberada”, ministrada por David Shrier, especialista em inovação, CEO da Esme Learning Solutions e autor de vários livros. Shrier compartilhou suas experiências sobre o impacto das inovações na indústria global, ressaltando como a IA pode gerar crescimento.

Outro momento relevante foi o painel “Garantindo Justiça: Testando IA em Finanças para Equidade e Responsabilidade”, com a participação de Ruth Misener, Ansgar Walther e Tarun Ramadori. Os especialistas discutiram como a IA está remodelando o setor financeiro e quais desafios regulatórios precisam ser enfrentados.

O secretário da Fazenda do Ceará, Fabrizio Gomes, que integra a comitiva, ressaltou a aplicabilidade dos conhecimentos adquiridos. “Conhecer novas tecnologias e modelos será essencial para dinamizar nosso trabalho na Sefaz e melhorar os serviços prestados à população cearense,” afirmou. Ele também destacou a importância de lideranças multidisciplinares para resolver problemas complexos.

Durante a tarde, o painel “Revolucionando a Química com IA Generativa” apresentou soluções desenvolvidas pela startup Solve em parceria com a Imperial College e a Basf. A empresa utiliza dados químicos para criar modelos de aprendizado de máquina que otimizam a fabricação de produtos, promovendo sustentabilidade e eficiência na indústria química.

O dia se encerrou com um painel sobre a parceria entre o Museu de História Natural de Londres e a Amazon Web Services. Pete Ward e Hilary Tam apresentaram como a aplicação de IA na digitalização do acervo transformou a experiência dos visitantes e fortaleceu a sustentabilidade do museu.

Felipe Gurgel, CEO da Durametal, destacou como a IA pode ser aplicada em diferentes áreas industriais: “Estamos aprendendo como a IA pode ser um diferencial competitivo, não apenas na administração, mas também na manufatura,” comentou.

Já o diretor Administrativo-Financeiro do Sebrae Ceará, Reginaldo Lobo, comparou a edição atual do programa com a do ano passado, realizada no MIT. “Aqui em Londres, consolidamos ideias que transformarão nossas instituições e negócios. O desafio é colocar as pessoas no centro dessa estratégia tecnológica,” refletiu.