54% dos brasileiros apoia retorno do horário de verão, aponta Reclame Aqui

Levantamento revela que 54,9% dos entrevistados são favoráveis à mudança nos relógios em 2024.

Da Redação
18/09/24 • 10h20

41,8% dos entrevistados afirmaram ser totalmente a favor da mudança. (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Uma pesquisa realizada pelo portal Reclame Aqui, em parceria com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), mostra que o horário de verão é bem-visto pela maioria dos brasileiros. Segundo o levantamento, feito com três mil pessoas, 54,9% dos entrevistados se mostram favoráveis ao retorno do horário de verão ainda este ano.

Do total, 41,8% afirmaram ser totalmente a favor da mudança, enquanto 13,1% se revelaram parcialmente favoráveis. Em contrapartida, 25,8% dos entrevistados disseram ser totalmente contrários ao horário de verão, 17% expressaram indiferença, e 2,2% se disseram parcialmente contrários à ideia.

Os maiores índices de apoio foram registrados nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, áreas onde o horário de verão já foi adotado anteriormente. No Sul, 60,6% dos entrevistados são favoráveis à mudança, com 52,3% se dizendo totalmente a favor. No Sudeste, 56,1% apoiam o retorno da medida, e no Centro-Oeste, 40,9% são favoráveis.

Para 43,6% dos entrevistados, o horário de verão contribui para a economia de energia elétrica e outros recursos, enquanto 39,9% discordam dessa afirmação. Já 16,4% dos entrevistados disseram não saber ou não ter certeza sobre os benefícios energéticos da mudança.

A pesquisa também apontou que 41,7% dos entrevistados acreditam que suas cidades ficam mais atrativas para o turismo durante o horário de verão. Além disso, 35,2% afirmaram que se sentem mais seguros durante esse período, especialmente ao sair para o trabalho no início do dia.

Na semana passada, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que o retorno do horário de verão é uma possibilidade real, especialmente para o melhor aproveitamento da luz natural e a redução no consumo de energia elétrica, embora o governo ainda esteja analisando todos os impactos econômicos e sociais da medida.