Setembro é mês de conscientização sobre a Síndrome do Ovário Policístico

A SOP afeta 10% das mulheres em idade fértil e pode impactar a saúde física e mental.

Da Redação
11/09/24 • 17h50

Apesar de afetar 10% das mulheres brasileiras, a SOP ainda é pouco debatida. (Foto: Reprodução)

Setembro marca o mês de conscientização da Síndrome do Ovário Policístico (SOP), uma condição que afeta cerca de 10% das mulheres em idade fértil no Brasil. Embora seja comum, a SOP ainda é subdiagnosticada, ressaltando a necessidade de ampliar o debate sobre seus impactos na saúde feminina.

A SOP é caracterizada por um desequilíbrio hormonal que provoca irregularidades menstruais, excesso de pelos, acne e dificuldades para engravidar, devido à ausência de ovulação. “A relação da SOP com a fertilidade é uma das maiores preocupações das mulheres. Muitas precisam de tratamento especializado para alcançar uma gravidez”, afirma o Dr. Marcelo Cavalcante, especialista em Reprodução Humana.

Além dos problemas de fertilidade, a SOP aumenta o risco de doenças como diabetes tipo 2, hipertensão, problemas cardiovasculares e até câncer de endométrio. A saúde mental também é afetada, com muitas pacientes enfrentando estresse, ansiedade e depressão. “O tratamento da SOP deve ir além do controle de sintomas. É necessário uma abordagem que envolva o suporte psicológico e nutricional, visando o bem-estar integral da mulher”, reforça o Dr. Marcelo Cavalcante.