
Criação de empregos formais registra queda em julho, mas mantém crescimento acumulado no ano
Brasil abriu 188 mil vagas com carteira assinada em julho, com destaque para os setores de serviços e indústria.
Da Redação
29/08/24 • 12h45

A criação de empregos formais no Brasil apresentou uma queda em julho, com a abertura de 188.021 postos de trabalho com carteira assinada, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Apesar da queda em relação ao mês anterior, o número representa um aumento de 32,3% em comparação ao mesmo mês de 2023.
Nos primeiros sete meses de 2024, o Brasil registrou a criação de 1.492.214 vagas formais, um aumento de 27,2% em comparação ao mesmo período do ano passado. Esse acumulado é o maior desde 2021, quando foram criados 1.787.662 postos de trabalho entre janeiro e julho. O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, expressou preocupação com um possível aumento da taxa de juros no segundo semestre, alertando que isso poderia afetar negativamente o mercado de trabalho.
Em julho, todos os setores pesquisados pelo Caged apresentaram saldo positivo na criação de empregos formais. O setor de serviços liderou com a abertura de 79.167 vagas, seguido pela indústria, que criou 49.471 postos de trabalho. O comércio também apresentou um bom desempenho, com 33.003 vagas abertas.
A construção civil e a agropecuária também registraram aumentos no nível de emprego, com a criação de 19.694 e 6.688 postos de trabalho, respectivamente.
Regionalmente, todas as cinco regiões do Brasil registraram crescimento no emprego formal, com o Sudeste liderando a abertura de vagas, seguido pelo Nordeste e o Sul. Apenas o Espírito Santo teve saldo negativo, com a eliminação de 1.029 vagas.