
Conheça os porta-bandeiras do Brasil na abertura das Olimpíadas de Paris
Isaquias Queiroz, que busca se tornar o maior medalhista brasileiro, e Raquel Kochhann, vitoriosa dentro e fora dos campos, representarão o país na cerimônia desta sexta-feira (26).
Da Redação
26/07/24 • 09h55
A cerimônia de abertura das Olimpíadas de Paris acontece na tarde desta sexta-feira (26), e a delegação brasileira já tem seus representantes para participar da solenidade, Isaquias Queiroz e Raquel Kochhann. Os atletas, da canoagem de velocidade e de rugby sevens, respectivamente, foram selecionados para liderar a delegação brasileira no desfile das nações que acontecerá às margens do Rio Sena. Esta será a primeira vez que o desfile ocorrerá fora de um estádio. O evento começa às 14h30 pelo horário de Brasília.
Isaquias Queiroz

Isaquias Queiroz tem motivos especiais para viver uma edição marcante dos Jogos Olímpicos em Paris 2024. Pela primeira vez, ele será acompanhado pelos filhos, um objetivo pessoal.
Porta-bandeira, Isaquias expressou sua alegria em representar a Bahia, o Nordeste e todo o Brasil. Ele destacou a importância de promover a canoagem velocidade no país e espera que, após Paris, a modalidade ganhe mais visibilidade. “Vai ser uma cerimônia incrível, principalmente por representar minha modalidade”.
Isaquias também tem outro grande objetivo em Paris: tornar-se o brasileiro com mais medalhas na história dos Jogos Olímpicos. Atualmente, ele possui quatro medalhas. Na Rio 2016, conquistou três medalhas (duas pratas e um bronze) e, em Tóquio 2020, ganhou o ouro. Agora, busca igualar ou superar Torben Grael e Robert Scheidt, que têm cinco medalhas cada um na vela.
Além de competir no C1 1000m, prova em que é o atual campeão Olímpico, Isaquias disputará o C2 500m ao lado de Jacky Godmann. O ciclo olímpico de Isaquias teve uma pausa para que ele pudesse acompanhar o nascimento do segundo filho, Luigi. Apesar dos resultados em 2023 terem sido abaixo do esperado, ele mostrou plena forma em 2024, ajustando sua estratégia e ritmo de treino.
Raquel Kochhann

Aos 31 anos, Raquel Kochhann é um dos maiores nomes do rugby internacional e veste a camisa da seleção brasileira feminina, as “Yaras”, há mais de uma década.
Raquel conheceu o rugby por meio do futebol, esporte que a levou de Saudades, em Santa Catarina, para Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul. Em Caxias, iniciou seus estudos superiores e, aos poucos, afastou-se do futebol. Aos 19 anos, teve seu primeiro contato com o rugby, jogando pela equipe local do Serra, em 2011. Destacou-se e foi convidada a jogar pelo Charrua, de Porto Alegre, equipe integrante dos circuitos nacionais de rugby sevens.
Em 2012, Raquel foi convidada para o núcleo de alto rendimento da seleção brasileira feminina. Seu sonho de vestir a camisa do Brasil começava a se realizar. Em 2014, mudou-se para São Paulo para se dedicar às Yaras em tempo integral.
Raquel esteve nas Olimpíadas Rio 2016, Tóquio 2020 e superou um câncer para disputar Paris 2024, onde terá a honra de levar a bandeira brasileira pelo rio Sena.