Forças israelenses avançam no sul da Faixa de Gaza

Ação acontece após Netanyahu afirmar que iria resgatar reféns.
Da Redação
25/07/24 • 12h00
Mais de 40 mil pessoas já morreram na guerra, sendo 39 mil palestinos. (Foto: Amir Cohen)

As tropas israelenses avançaram ainda mais nas cidades do lado leste de Khan Younis, no sul de Gaza, nesta quinta-feira. Isso aconteceu horas depois de o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, informar aos parlamentares norte-americanos que estava ativamente empenhado em trazer os reféns de volta para casa.

Nos últimos dias, os confrontos se intensificaram nas cidades orientais de Bani Suaila, Al-Zanna e Al-Karara, onde o Exército afirmou ter encontrado os corpos de cinco israelenses que foram mortos no ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro e mantidos em Gaza desde então.
Os militantes do Hamas fizeram mais de 250 reféns no ataque matutino ao sul de Israel e mataram 1.200 pessoas, segundo os registros israelenses.
Em resposta, Israel prometeu erradicar o Hamas em Gaza em uma guerra de nove meses que resultou na morte de mais de 39.000 palestinos, de acordo com autoridades de saúde de Gaza.
Durante os bombardeios aéreos e de tanques israelenses, vários ficaram feridos nas cidades do leste. Um ataque aéreo a leste de Khan Younis também resultou na morte de quatro pessoas, segundo autoridades de saúde palestinas.
O bombardeio israelense se intensificou em várias áreas de Rafah, perto da fronteira com o Egito, com tanques operando no norte, oeste e no centro da cidade, conforme relatado por moradores e médicos. Além disso, vários palestinos foram feridos por disparos israelenses no início da quinta-feira.
As forças israelenses que operam em Khan Younis afirmaram ter matado dezenas de militantes e desmantelado cerca de 50 infraestruturas militares. Enquanto isso, continuaram as atividades em Rafah, resultando na morte de dois militantes.
Durante seu discurso para o Congresso dos EUA, Netanyahu expressou confiança na busca pela libertação dos reféns restantes. O Hamas, por sua vez, classificou os comentários do primeiro-ministro israelense como “puras mentiras”, acusando-o de frustrar os esforços para acabar com a guerra.