Fraport Brasil consegue licença para Complexo Imobiliário no Aeroporto de Fortaleza

O projeto tem mais de 800 mil metros quadrados de área e conta com dois hotéis, centro logístico, shopping e hipermercado.

Da Redação
03/07/24 • 15h45

Projeto ainda precisa passar por outras fases de licenciamento e regularização. (Foto: Reprodução)

O complexo imobiliário da Fraport Brasil, localizado no Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza, obteve a licença do Comando da Aeronáutica (Comaer). A autorização é essencial para o desenvolvimento de empreendimentos no terreno aeroportuário, especialmente os que envolvem grandes alturas e luzes de navegação.

A licença do Comaer abrange um amplo empreendimento que incluirá dois hotéis, um centro logístico, um shopping e um hipermercado em um espaço de mais de 800 mil metros quadrados. Segundo a Fraport, o desenvolvimento será segmentado por tipos de negócios, com base em estudos de demanda de mercado e na vocação específica de cada área.

O projeto ainda precisa passar por outras fases de licenciamento e regularização junto a vários órgãos governamentais, incluindo aprovações de construção. A Fraport Brasil destacou que as próximas etapas serão desenvolvidas em parceria com empreendedores e parceiros comerciais, com o objetivo de viabilizar o empreendimento e contribuir para o desenvolvimento urbano de Fortaleza.

Desde 2021, a Fraport trabalha no conceito de “Aeroporto Cidade” no Aeroporto Internacional Pinto Martins, buscando integrar o terminal ao tecido urbano de Fortaleza. O objetivo é atrair investidores do setor imobiliário, apresentando o aeroporto como uma extensão da cidade e um ponto de conexão importante para demandas locais e globais.

Thais Reder, diretora de Operações da Fraport Brasil, destacou a importância do centro logístico no projeto. “Acredito que o componente mais significativo e que fará diferença não apenas para o aeroporto, mas para o estado, é o nosso projeto logístico, que inclui muitos galpões. Assim, podemos trabalhar com essa área tanto para o transporte aéreo quanto para o terrestre”, afirmou.