STJ confere prisão domiciliar a empresário acusado de ser mandante de assassinato de advogado em Fortaleza

Ernesto Wladimir Oliveira Barroso é acusado de ordenar o assassinato do advogado Francisco Di Angelis de Morais em maio de 2023.

Da Redação
26/04/24 • 22h30

Ernesto Wladimir, acusado de ser o mandante do assassinato. (Foto: Reprodução)

O empresário Ernesto Wladimir Oliveira Barroso, acusado de ser o mandante do assassinato do advogado Francisco Di Angelis de Morais, cumprirá prisão domiciliar. Nesta semana, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu a Barroso um Habeas Corpus, decidindo pela substituição de sua prisão preventiva pela domiciliar. A decisão foi tomada com três votos a um favoráveis à mudança. O crime ocorreu em 6 de maio de 2023, no bairro Parquelândia, em Fortaleza.

Os votos a favor vieram dos ministros Daniela Teixeira, Joel Ilan Paciornik e Reynaldo Soares da Fonseca. Por outro lado, o ministro Ribeiro Dantas votou contra a substituição da prisão. O ministro Messod Azulay Neto não participou da votação.

O crime remonta a maio de 2023, quando o Ministério Público do Ceará denunciou Barroso e os ex-policiais militares José Luciano Souza de Queiroz e Glauco Sérgio Soares do Bonfim pelo assassinato do advogado. Conforme as investigações, Barroso teria contratado o assassinato de Di Angelis após um desacordo sobre a exclusão de reportagens que o envolviam em um portal de notícias, pelo qual o empresário pagou R$ 800 mil.

No dia do crime, segundo o MPCE, o advogado foi atingido por disparos efetuados por um dos ocupantes de uma motocicleta, identificados como José Luciano e Glauco. Ernesto Barroso foi apontado como o mandante do homicídio. Após a investigação, as prisões temporárias dos envolvidos foram convertidas em preventivas, e durante as buscas, a polícia apreendeu uma arma de fogo, munições, drogas, celulares e dois veículos.