Três empresários são presos em busca por financiadores do 8 de janeiro

Joveci Andrade, Adauto de Mesquita e Diogo Galvão foram alvos de investigação pela PF e tiveram prisão preventiva decretada

Da Redação
29/02/24 • 17h20

PF prendeu preventivamente três empresários nesta quinta, 29 (Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

Na manhã desta quinta-feira, 29, dois empresários foram presos pela PF durante as investigações da 25ª fase da Operação Lesa Pátria. Joveci Xavier de Andrade e Adauto Lúcio de Mesquita, ambos sócios do grupo Melhor Atacadista, foram conduzidos na ação que investiga e identifica possíveis financiadores dos atos antidemocráticos que aconteceram em Brasília em 8 de janeiro de 2023.

A defesa dos empresários argumentou que “eles reiteram seu compromisso com a democracia, o Estado de Direito, o respeito às Instituições, ao processo eleitoral, ao Ministério Público e ao Judiciário, com especial ênfase na sua instância máxima, o Supremo Tribunal Federal”. Além disso, acrescentaram que a empresa dos investigados “respeita as Instituições brasileiras, a democracia e o Estado de Direito”.

O terceiro empresário preso preventivamente pela PF é Diogo Galvão, de 36 anos de idade, e que aparece como proprietário de uma empresa em Campinas. Nos vídeos obtidos pela Polícia Federal, ele faz convocação para os atos de 8 de janeiro. Também há gravações em que realiza transmissão ao vivo da manifestação em Brasília, incluindo fotografias pessoais dentro dos prédios invadidos. Sua defesa ainda não foi localizada.

Não é a primeira vez que Galvão é preso na Operação Lesa Pátria por envolvimento nos atos antidemocráticos. Em setembro do ano passado foi um dos três brasileiros presos no Paraguai e trazidos de volta ao Brasil. Joveci, por sua vez, foi um dos depoentes na CPI do 8 de janeiro, deflagrada pela Câmara Legislativa em 2023. Ele confirmou que estava no lugar em que estavam ocorrendo as manifestações, mas negou ter participado delas.