
Mudança na Petrobras abre caminho para investimentos na exploração de petróleo na Margem Equatorial do Norte e Nordeste
De acordo com o organizador do Oil & Gas Summit, Magda Chambriard deve adotar nova filosofia em relação às explorações nas margens equatoriais.
Da Redação
21/05/24 • 16h40

A recente nomeação de Magda Chambriard para presidir a Petrobras em substituição a Jean Paul Prates indica uma nova direção para a empresa e abre oportunidades para investimentos na exploração das vastas reservas de petróleo da margem equatorial. Esta área, que se estende por mais de 2.500 quilômetros ao longo da costa brasileira, entre o Amapá e o Rio Grande do Norte, possui um potencial de produção de 30 bilhões de barris de petróleo, o que pode aumentar a produção nacional em 1,106 milhão de barris por dia a partir de 2029, conforme estudo da CBIE Advisory.
Magda é reconhecida por sua defesa da exploração de petróleo em águas profundas na margem equatorial e foi responsável por viabilizar a concessão de blocos nessa região durante sua gestão como diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP) de 2012 a 2016. A maior parte das áreas na margem com potencial para descobertas em águas profundas foi ofertada na 11ª rodada, em 2013, quando ela estava à frente da entidade.
Para Carlos Logulo, organizador do Oil & Gas Summit, a mudança na gestão da Petrobras aponta na direção correta rumo à exploração sustentável das riquezas da margem equatorial. “Magda possui um histórico de sucesso na área de exploração de petróleo, com vasta experiência em projetos complexos. Sua visão estratégica e seu profundo conhecimento do setor garantem que a Petrobras esteja preparada para aproveitar as oportunidades na margem”, ressalta Carlos.
A exploração de petróleo na margem equatorial tem o potencial de impulsionar significativamente a produção no Brasil, contribuindo para a segurança energética e geração de divisas. Além disso, a atividade promoverá a criação de milhares de empregos diretos e indiretos, impulsionando o desenvolvimento econômico das regiões Norte e Nordeste, que serão beneficiadas com receitas por meio dos royalties.