IDH do Brasil sobe em 2022, mas cai 2 posições em ranking da ONU

Aumento foi de 0,756 para 0,760 entre 2021 e 2022. Valores permanecem abaixo do registrado pré-pandemia

Da Redação
15/03/24 • 10h57

Valores do IDH brasileiro continuam abaixo do registrado pré-pandemia (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil registrou um aumento de 0,756 para 0,760 entre 2021 e 2022, conforme dados divulgados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) nesta quinta-feira (13). Apesar do crescimento, o país caiu duas posições no ranking global da organização da ONU, passando da 87ª para a 89ª posição entre 193 nações. Em 2020, o Brasil ocupava a 84ª colocação, com IDH de 0,758, e ainda não retornou ao índice de 2019, pré-pandemia, quando estava em 0,764.

O IDH avalia indicadores como riqueza, alfabetização, educação, esperança de vida, natalidade e outros, com o objetivo de mensurar o bem-estar de uma população. Variando de 0 a 1, quanto mais próximo de 1, maior é o desenvolvimento humano do país. Desde 1990, o IDH do Brasil cresceu 22,6%, com quedas apenas em 2015, 2020 e 2021. Contudo, desde o início da pandemia, a distância entre os IDHs de países ricos e pobres tem aumentado, revertendo a tendência de aproximação observada desde 1990.

Na comparação regional, o Brasil ocupa a 17ª posição na América Latina e Caribe, ficando atrás de países como México, Equador, Cuba e Peru. Chile, Argentina, São Cristóvam e Neves, Uruguai e Antígua e Barbuda lideram a lista na região. Os países com os piores IDHs na América Latina e Caribe são Haiti, Honduras, Guatemala, Nicarágua e El Salvador. No cenário global, a liderança do ranking fica com Suíça, Noruega, Islândia, Hong Kong, Dinamarca e Suécia, enquanto Somália e Sudão do Sul ocupam as últimas posições.