Farmácia Popular passa a oferecer 95% dos medicamentos gratuitamente
A economia média para os usuários pode chegar a R$ 400 por ano.
Da Redação
11/07/24 • 16h38
A partir desta quarta-feira (10), 95% dos medicamentos e insumos fornecidos pelo Programa Farmácia Popular serão distribuídos gratuitamente. Segundo o Ministério da Saúde, remédios para tratar colesterol alto, doença de Parkinson, glaucoma e rinite, entre outros, já estão disponíveis sem custo nas unidades credenciadas. A lista completa de medicamentos e insumos pode ser acessada aqui, e a lista de farmácias credenciadas pode ser acessada aqui. A expectativa é beneficiar cerca de 3 milhões de pessoas que já utilizam o programa, gerando uma economia média de até R$ 400 por ano para os usuários.
O Farmácia Popular atualmente oferece 41 itens, incluindo fármacos, fraldas e absorventes. Anteriormente, apenas medicamentos para diabetes, hipertensão, asma e osteoporose, além de anticoncepcionais, eram distribuídos gratuitamente. Para os demais itens, o ministério cobria até 90% do valor de referência, e o cidadão pagava o restante. Com a atualização, 39 dos 41 itens agora podem ser retirados de graça.
Criado em 2004, o Farmácia Popular visa disponibilizar medicamentos e insumos de saúde. No ano passado, incluiu remédios para osteoporose e anticoncepcionais e, este ano, adicionou absorventes para pessoas em situação de vulnerabilidade e estudantes da rede pública. O programa está presente em 85% dos municípios brasileiros, com cerca de 4,7 mil cidades e mais de 31 mil estabelecimentos credenciados, atendendo 96% da população brasileira. O Ministério da Saúde pretende expandir o programa para cobrir 93% do território nacional.
Foram credenciadas 536 novas farmácias em 380 novos municípios do Programa Mais Médicos, com 352 cidades do Norte e Nordeste recebendo a primeira unidade cadastrada. Para alcançar a meta, o credenciamento de novas farmácias e drogarias foi aberto em 811 cidades de todas as regiões, com prioridade para os municípios participantes do Mais Médicos, visando reduzir os vazios assistenciais.