
Brasil reduz mortalidade infantil por causas evitáveis em 51,5% entre 2000 e 2022
Quando comparado com 1996, primeiro ano de monitoramento, queda alcança 62%
Da Redação
27/03/24 • 11h10

O Brasil registrou uma significativa redução de 51,5% no número de mortes de crianças com até 5 anos de idade entre os anos 2000 e 2022, de acordo com dados do Observatório da Atenção Primária à Saúde. Em 2000, foram reportadas 79.473 mortes para 3.053.553 nascidos vivos, enquanto em 2022, esse número caiu para 38.540 óbitos em 2.561.922 nascidos vivos. A taxa de mortalidade por mil nascidos vivos também apresentou queda, diminuindo de 26 para 15 nesse período.
Apesar da redução, as taxas de mortalidade em anos recentes foram ainda menores. Em 2020, a taxa foi de 13,2 por mil nascidos vivos, e em 2021, subiu ligeiramente para 13,8, de acordo com os dados do observatório.
O Ministério da Saúde também divulgou na última sexta-feira (22) uma tendência de queda na mortalidade infantil. Em 2023, o Brasil registrou a menor taxa de mortalidade infantil e fetal por causas evitáveis dos últimos 28 anos, com 20,2 mil mortes. Isso representa uma queda de 62% desde o início do monitoramento, em 1996.
Durante esse período, os anos de 2006 e 2007 apresentaram uma queda mais acentuada no índice, com 34 mil e 31,9 mil mortes infantis e fetais, respectivamente. O Ministério da Saúde destaca que as mortes evitáveis são aquelas que poderiam ser prevenidas por meio de ações como imunização, cuidados adequados durante a gestação e parto, além de diagnósticos precisos.